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Os preços dos imóveis na cidade de São Paulo, o maior mercado do Brasil, chegaram ao piso e deverão permanecer perto desse nível até o ano que vem, pelo menos, enquanto houver recessão no país, segundo duas das maiores empresas imobiliárias da cidade.

A perspectiva é um reflexo na queda da atividade comercial na cidade, maior pólo financeiro do país e terceiro maior colaborador com a produção econômica depois dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.

A taxa de crescimento do preço médio no metro quadrado dos imóveis residenciais em São Paulo desacelerou fortemente nos últimos cinco anos, de uma taxa ano a ano de 26% em abril de 2011 para uma taxa de 0,8% em abril desse ano e valor de R$ 8.623, segundo o índice FipeZap, que acompanha o preço anunciado das unidades à venda, São Paulo é a segunda cidade mais cara do Brasil em termos de propriedades, o Rio de Janeiro é a primeira.

Embora os preços das propriedades possivelmente não caiam mais, eles também não subirão, e com a inflação em cerca de 9% ao ano, os valores dos imóveis ficarão sob pressão até que a economia melhore, no ano que vem, disse Emílio Fugazza, diretor financeiro da Eztec Empreendimentos e Participações. A construtora, que mira clientes de alta renda, concentra mais de 90% de sua carteira na cidade. “Nós chegamos ao pior momento dos preços no fim do ano passado”, disse Fugazza, em entrevista.

Com a queda e agora estabilização do preço dos imóveis, os compradores estão conseguindo fazer bons negócios e adquirindo um patrimônio que vai se valorizar em um curto espaço de tempo.

 

Fonte: InfoMoney

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